PAI
Tão distante estás de mim
Que amargo!
Entristeço
Que amargo!
Entristeço
É que às vezes me pergunto
Se por ter passado tanto,
Tanto tempo na memória
É verdade que vivi
minha vida em tua história
Nada tão simplista assim
É que minha mente inglória
Questiona a todo instante
O que encontro na memória
Esqueço mágoas
Relembro fatos
Crio monstros
Mas não lembro a tua voz
Triste de mim
Que descubro no efêmero
O pouco que podemos deixar de nós
Antes estavas aqui
Mas para sempre fostes embora
Superar é assim mesmo
Se por ter passado tanto,
Tanto tempo na memória
É verdade que vivi
minha vida em tua história
Nada tão simplista assim
É que minha mente inglória
Questiona a todo instante
O que encontro na memória
Esqueço mágoas
Relembro fatos
Crio monstros
Mas não lembro a tua voz
Triste de mim
Que descubro no efêmero
O pouco que podemos deixar de nós
Antes estavas aqui
Mas para sempre fostes embora
Superar é assim mesmo
Cicatriza com o tempo
Isto é certo... uma hora
Fatalista
Equivocada
Inopino
Isto é certo... uma hora
Fatalista
Equivocada
Inopino
Logo vejo
Isto que estou sentindo
Isto que estou sentindo
É....
Não passa de um bordejo
O tempo todo estás aqui!
Não passa de um bordejo
O tempo todo estás aqui!
Mas é pouco
Não esqueço!
Tão distante estás de mim
Só que em mim
Tão distante estás de mim
Só que em mim
Te reconheço!
(C-Lanner)
(C-Lanner)
ilustração: 'Sad Girl' - Kamal Med Ahmad Al Dhaou - Sudão (2006)
2 commenti:
Amiga... fiquei MUITO emocionada com o teu poema. Que dom de transmitir sentimentos em palavras que tu tens!
Te respondi lá no meu cantinho. E tô com saudades. Beijo, muitos!
Como tu estás? Quero saber de ti. Preocupada! Bjs
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